Friday, September 30, 2005

Jantar do Bairro Alto

Jantar de Apresentação dos Candidatos das freguesias de
Mártires, Sacramento, Encarnação (Bairro Alto) e Mercês
com os cabeças de lista

João Brito e Cunha, Jorge Garcia, Diogo Moura e Sofia Athayde

Dia 3 Outubro, 20h30

Casa do Algarve, Largo Academia das Belas Artes (Chiado)

Inscrições para 912588657, 218814748 ou diogomoura@cds.pt

Thursday, September 29, 2005

Força Zezinha!

Friday, September 23, 2005

Festa "Juventude em Boas Mãos"

Realizou-se ontem, no bar D&D, a Festa Juventude em Boas Mãos, organizada pela Concelhia de Lisboa da JP. A festa tinha como motivo a apresentação de candidatos da JP nas várias freguesias, o anúncio dos resultados da Rally-Paper do dia 18 e de um convívio dos candidatos com a juventude lisboeta.

A este apelo respondeu a nossa candidata à CML, Maria José Nogueira Pinto e o candidato à Assembleia Municipal, Telmo Correia, bem como outros candidatos.

Foi uma festa animada, razão pela damos os parabéns à JP Lisboa, não só por esta iniciativa, mas por todo o esforço empenhado nesta campanha eleitoral.

A candidatura à freguesia do Bairro Alto ganhou este campeonato, mas o principal foi o aprender com muitas zonas da cidade exploradas através do rally. Que venham muitos mais!

Monday, September 19, 2005

Maria José Nogueira Pinto, a eleita

Maria José Nogueira Pinto é, sem sombra de dúvidas, uma grande mulher.
Conhecida pelo seu vasto currículo em diferentes cargos, deixou sempre uma marca de prestígio, competência e prosperidade.
Nesta sua candidatura à CML, e após uma leitura cuidada dos Programas Eleitorais concorrentes, é o mais bem estruturado, com cabeça, tronco e membros.
Define claramente o real problema existente em Lisboa, começando pelo arrumar da casa até ao revitalizar. É necessário sanar as contas da Câmara, estruturá-la de modo eficiente, com uma relação próxima do munícipe, espalhando os seus funcionários em serviços nos quais sejam realmente necessários.
É também preciso, e sendo eu um jovem que não quer abandonar a sua cidade, criar condições atractivas para a revitalização da cidade, tornando facilitada a vivência dos jovens em Lisboa, especialmente no que respeita à habitação.
Tenho a certeza que a Dra. Maria José é, de todos os candidatos, a com maior competência para poder liderar uma equipa que, em conjunto, farão de Lisboa uma Lisboa em Boas Mãos.

Friday, September 16, 2005

Rally-Paper em Boas Mãos

Neste próximo Domingo realiza-se o "Rally-Paper em Boas Mãos, promovido pela Concelhia de Lisboa da Juventude Popular.
A prova terá início às 14h30 no alto do Parque Eduardo VII, sendo o tiro de partido dado pela nossa querida candidata, Maria José Nogueira Pinto.
O cabeça de lista à Assembleia de Freguesia da Encarnação estará presente, chefiando uma equipa com a participação de membros das candidaturas às freguesias de São Paulo, Alvalade e São Vicente de Fora.
Força, vamos ganhar!

Thursday, September 01, 2005

Protecção Ambiental: Basta de ruído!

Sabemos que um dos graves problemas do Bairro Alto diz respeito ao ruído. Embora tenham sido criados regulamentos camarários para este efeito, a verdade é que o barulho é insuportável, principalmente nas ruas e travessas onde existem bares.
Para além do barulho criado dentro dos bares (tendo em conta que muitos deles não se encontram devidamente insonorizados), a música em alto e bom som incomoda tudo e todos, muitas vezes ultrapassando o limite legal e as horas permitidas.
Mas o pior de tudo é o barulho provocado no exterior, esse sim, que cria um mau estar aos habitantes. Bem sabemos que os comerciantes dos bares não podem proibir que os seus clientes venham consumir para fora do estabelecimento, mas cabe à Câmara Municipal de Lisboa fiscalizar o valor do ruído provocado.
Os moradores bem sabem que não existe fiscalização. A Câmara não liga nenhuma aos moradores! A situação é insuportável e os moradores precisam que a sua qualidade de vida seja melhorada substancialmente.
É por essa razão que nos propômos a, junto da CML, insistir na prática de acções de fiscalização aos bares e discotecas.
Vamos melhorar o nosso Bairro. Com a cooperação entre moradores, comerciantes e entidades competentes conseguiremos fazer do Bairro Alto um bairro melhor e em "boas mãos".

Como é possível?

Na generosidade dos seus 83 202 caracteres (espaços e destaques incluídos), o Programa de Candidatura de António Carmona Rodrigues à presidência da Câmara Municipal de Lisboa é um documento revelador. É-o tanto pela desmedida ambição das suas propostas, algumas das quais francamente pela forma como evidencia o posicionamento estratégico do candidato, em relação à maioria da qual faz parte. No que se refere ao primeiro aspecto, não será por isso que desmerece: a ambição de fazer, mesmo quando de concretização problemática, não é em si uma má coisa.
Já quanto ao segundo, o caso é mais grave e coloca sérias questões quanto à idoneidade do candidato.Ali se lê, por exemplo: “Como é possível haver património municipal degradado, e simultaneamente falta de residências universitárias, quando existem instituições interessadas na abertura e gestão de novas residências universitárias?“Como é possível haver bairros de alvenaria de génese ilegal com péssimas condições de habitabilidade e empresas interessadas na sua reabilitação por permuta com uma melhor utilização e ordenamento do espaço?“Como é possível existir estacionamento ilegal se existem várias entidades como a Divisão de Trânsito da PSP de Lisboa, a Polícia Municipal e a EMEL, com essa função?“Como é possível que se apoiem estratégias de reabilitação urbana e se impeça a demolição de prédios em ruína (não classificados) até que o proprietário tenha condições efectivas de submeter à Câmara um projecto de licenciamento?
“Como é possível que a CML padeça de falta de fiscais municipais e ao mesmo tempo haja pessoal administrativo subaproveitado que pode ser reconvertido para essas funções?”Algumas destas perguntas retóricas são dificilmente compreensíveis, até quanto ao efeito que se visa atingir (aquela dos “bairros de alvenaria”, por exemplo (; mas não é isso que mais importa. O que aqui interessa é o tom de inconformada indignação com que o candidato se dirige aos poderes vigentes, parecendo que está a dirigir-se aos eleitores, com os quais insiste em manter diálogo directo e personalizado. Carmona faz discurso de oposição ao que está e ao que não se fez: é a oposição si próprio. Porque à pergunta “como é possível?”, bem se pode dar desde logo uma resposta: é possível, porque a maioria municipal de que Carmona é vice-presidente, e à qual até presidiu durante alguns meses, pouco ou nada fez para os resolver, nos seus quase quatro anos de mandato.
O Programa de Candidatura de Carmona Rodrigues é um espantoso exercício de demarcação política e pessoal da equipa a que ainda pertence. E, para que não restem dúvidas a quem lê, aí vai a afirmação programática: “Este projecto (conta) com a minha liderança, executado à minha maneira e à de uma nova equipa que eu próprio escolhi, protagonizado com atenção e com tempo.”Esta da “nova equipa que eu próprio escolhi” é uma frase assassina. Tendo sido escolhido para a equipa actual (e com que proeminência), Carmona insinua que os critérios da escolha não foram os mais adequados; e por isso, reivindica para si o privilégio de escolher a sua equipa e de “protagonizar” o projecto “com atenção e com tempo” – coisa que, aparentemente, não existe na actual equipa, da qual, no entanto, continua a fazer parte. A questão faz bumerangue: se a escolha não foi a mais adequada, então também ele está em causa.
Por que razão havíamos de acreditar que, numa equipa politicamente deficitária, só ele tenha sido uma boa escolha?As responsabilidades de Carmona Rodrigues em algumas das mais controversas opções do actual executivo municipal vão sendo conhecidas, à medida que nos aproximamos das eleições. Já aqui referi, em crónica anterior, como dificilmente se compreenderia a sua desresponsabilização em casos como o do Parque Mayer ou do túnel do Marquês. Para que não restem dúvidas, o seu apadrinhamento surge agora explicitado, com definitiva veemência:“Terminarei o Parque Mayer. Porque acredito que Lisboa precisa daquele equipamento.“Terminarei o Túnel do Marquês. Porque sei que vai melhorar o tráfego da cidade.”O candidato não argumenta, não justifica, não propõe. Como o outro, não se engana e raramente tem dúvidas. Ele “acredita”, ele “sabe”, ele põe e dispõe.
Todo o Programa está escrito na primeira pessoa do singular. Porque Carmona Rodrigues não é um candidato de um grupo de pessoas que partilham ideias e alimentam uma esperança colectiva: ele é o candidato de si próprio, o que nunca esteve nas decisões mais desastrosas, o que nem sequer quer saber das razões dos que se lhe opuseram.
A sua candidatura não é uma emanação de uma equipa de cidadãos que quer resolver os problemas da cidade: é a fezada de um político que pede aos cidadãos um cheque em branco. É este homem que quer ser presidente da Câmara Municipal de Lisboa.Como é possível?
António Mega Ferreira in Visão - 1 Setembro 2005