Hemeroteca fecha devido a risco de derrocada

Perigo de derrocada ou urgência nas obras de melhoramento para controlar as fissuras abertas no Palácio dos Marqueses de Tomar. O relatório sobre o estado do edifício que alberga a Hemeroteca Municipal de Lisboa ainda não é conhecido nem definitivo, mas uma coisa é certa a Hemeroteca vai ter de continuar de portas fechadas. Depois de um diagnóstico preliminar efectuado pelos Sapadores Bombeiros que levou ao encerramento do espaço na última terça-feira, por perigo de ruína, a biblioteca de publicações periódicas e jornais editados em Portugal aguarda um relatório final, que será elaborado pelos engenheiros que ontem examinaram o edifício.

"O cenário não é tão grave como parecia. Aparentemente não há perigo de derrocada", garantiu ao DN Álvaro Matos, director da instituição, depois da visita do engenheiro, reagindo assim aos estudos que levaram o pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa (CML) a decretar o encerramento temporário da biblioteca. "Vamos ter de fazer reparações nos locais onde caiu o estuque e retirar o excesso de carga das publicações que estão por cima das salas onde se abriram as fissuras", assegurou.

"Conjugar" é agora a palavra de ordem do director - conjugar as informações dos relatórios e o volume e andamento das reparações a efectuar. O resultado é ainda uma incógnita. "Sem os dados concretos não posso avançar nenhuma data, para não criar falsas expectativas nos utilizadores", declarou. "Vamos manter-nos fechados durante uns tempos, queremos abrir com segurança", garantiu.

Notícia: DN